quarta-feira, 14 de novembro de 2007

piorar as coisas é tão cruel quando não se sabe o retorno.

Já era tarde de domingo, o feriado tinha acabado, quando o telefone de Marcela tocou:
- Alô?
- Oi, Marecela?
- Oi
- É o George
- Como se eu não soubesse quem é, tudo bom?
- Olha Marcela, me perdoe, eu não pude te ligar lá da praia
...(silêncio)
- amor, é sério, não deu
- Está bem George, qual a desculpa dessa vez? Nem o celular você atendeu! Eu mandei e-mails também, qual o teu problema?
- amor, desculpa, não deu, meu celular não pegava e eu fiquei na casa de praia.
- Aha!Com suas primas né?!
- É Marcela, minhas primas estavam lá!
- Ai George, você nem me ligou, NADA!
- Eu já disse que não deu, Marcela, agora por favor pára.
- parar? por que?
- por que isso é chato, eu já disse que não deu, e agora eu tô aqui no telefone com você e você não tá nem aí, por que você torna tudo mais difícil?
- eu sou chata então?
- não, você não é chata, amor, isso é chato
- tudo bem então George sabe-tudo, se é chato por que me ligou?
- por que eu te amo.
E assim, ela sorriu do outro lado da linha, arrependida, ela sorriu.


Se não fizéssemos tudo da forma mais complicada veríamos como o simples nos torna mais completos.

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