quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Eu tenho que aprender a me desligar de certas coisas que me fazem perder os sentidos, tenho que aprender a me desligar daquilo que me faça perder a direção, tenho que olhar bem para ver se não estou fazendo tudo errado, por que veja bem, seguir apenas não basta, é preciso seguir o caminho certo, é preciso escolher qual amor, sim, escolher é preciso, e é aí que está toda a diferença.
Geralmente eu pego um papel, divido em dois e escrevo as opções que mais me atraem, coloco dentro de uma caixinha vermelha e espero, mexo, viro, jogo para cima e coloco de novo no lugar, o mais próximo possível dos meus olhos e o mais centralizado na cama. Então, esfrego as mãos, mordo os lábios, cruzo as pernas e os dedos e abro a caixa pegando um papel, a suposta escolha. Olho para ele meio que esperando algo, e decido fazer aquilo que estava no outro papel, até por que nem tudo é uma caixinha de surpresa, até por que complicar é bom demais e a segunda opção é sempre melhor, talvez por isso sempre exista um plano B, não sei...

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