sexta-feira, 28 de maio de 2010

Feito quem precisa se convercer de tanta coisa. Não é bem assim, agora eu entendo. Fiz uma cara azeda quando você, com toda paciência e indignação do mundo, me dizia 'guria, não é assim que as coisas acontecem'. Eu sei que não, mas é complicado não poder decidir o momento das coisas. Esperar uma revolução no ar, um sininho tocar, borboletas no estomâgo, e coração a mil é muito mais difícil. No 1 + 1 é bem mais fácil, é só encarar os fatos, tudo ali, na palma da mão e cabe a nós decidir. Mas as pessoas, nós, temos a mania de querer transformar tudo em um encanto, num conto, numa história de cinema; e isso me chateia; gosto de ter tudo bem claro, e com corações em cima da minha cebça fica complicado, você sabe.
E não me olha assim, não é querer simplificar nada, é querer tornar mais real, mais racional; o amor não é se perder em frases românticas que exaltam a presença do outro e o 'eu não vivo sem você', isso não faz sentido. Amor é mais, é saber racionalmente que aquela pessoa, de alguma forma, pode te fazer feliz também. Me desculpa se eu forcei alguma coisa, mas não pense, nem de longe, que eu senti palpitações de amorzinho infanto-juvenil, não mesmo. Eu simplesmente gostava de deitar do seu lado e enquanto eu sentia o seu cheiro, eu ouvia sua voz 'você é muito engraçada'.
É, eu sou engraçada então.

Nenhum comentário: