quinta-feira, 24 de junho de 2010

Precisando de um tempo, logo eu que odeio esperar, planejar, pensar e repensar. Dizem que a gente tem que fazer o que tem vontade; parafraseando, vamos quebrar a cara com classe! Talvez todas essas atitutes impulsivas que eu tomei até hoje tenham traziado você até mim, e agora todo esse lenga lenga de ter que parar pra pensar, pra fazer e pra falar. Odeio isso, você sabe que sim. Eu minto pra você, eu te engano, eu corro pra você e eu te quero muito. Dou um sorriso tentando te conquistar e no final finjo que está tudo bem; a gente supera.
Mas tudo tem ficado mais difícil, pode ser só uma fase. Que mania terrível que eu estou pegando, tento adivinhar o que vai acontecer. Caramba cara, é tão previsível. Mas eu insisto em possibilidades. Sim, é possível eu desisitr, sim, é possível você tentar. Doce ilusão, caro coração. Nós dois sabemos aonde isso vai dar, lugar nenhum.
Mas eu te quero tanto e você faz de propósito. Deixa eu te querer, deixa eu me apegar, faz um joguinho, me consquista, me enche de beijos, me domina, me leva pra cama e faz comigo um amor gostoso, sexo. Depois olha pra mim com a cara mais linda do mundo e fala 'ta tudo bem?'.
Só tenho que rir mesmo.

sábado, 5 de junho de 2010

Agora sim, isso era estranho. Eu que fico bancando a normal, a desprocupada, a que te deixa ir e te espera sem cobrar nada, não aguentei. É bem capaz que nesse exato momento você esteja matando a sua necessidade de contato físico com o sexo oposto com uma qualquer, que não gosta nenhum pouco de você e te acha só mais um bebado otário, e eu aqui, pensando nisso. Hoje é sábado, e eu não sinto a mínima vontade de sair de casa, aliás, fico imaginando o que você está fazendo agora, e nas frases de chapado romântico que você está dizendo para outra moça. Ai, que ridículo, muito melodramático. Mas tudo bem, todo mundo tem um dia fossa por um idiota que te tira do sério.
Eu tento não pensar, tento afastar você da minha mente, já que eu tenho mesmo uma mania assustadora de afastar de mim essas coisas que me tiram a força, que fazem eu fazer coisas bobas de amor de capa de revista, não gosto de ser patética, de me entregar sabendo o fim; o fundo do poço, baby. Então você me diz que eu sou medrosa, que eu penso muito em tudo, e que eu não deixo rolar. É verdade, eu adoro essa coisa que se chama controle, e você me tira do sério, então, não. Procuro outra coisa pra ocupar o pensamento, fingo estar apaixonada pelo seu amigo e banco a-mulher-que-supera-fácil-e-que-adora-ser-moderninha. Quer mesmo saber? Eu gosto tanto de você, que tenho vontade de vomitar; oh hell, isso é um pesadelo.