sábado, 18 de setembro de 2010

O que eu posso fazer se eu gosto tanto de mim? se eu penso tanto em mim? Se eu só faço o que eu gosto, falo o que eu quero, não penso duas vezes, ligo quando bem entender, desligo na tua cara, finjo que mal te conheço e minto pra mim mesma? Acontece que eu não sei mentir, pra ninguém, muito menos pra mim; mas acontece também que eu sou tão verdadeira e intensa que eu vivo tudo rápido demais e passa. É, eu só me ferro.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Veja bem, se eu não te passo meu telefone, não é porque eu sou fria e tenho um coração de pedra; a verdade é que eu sou sensível demais e tenho medo que ao ouvir tua voz do outro lado da linha eu logo a imagine bem dentro do meu ouvido, me chamando; é só medo de te ouvir de um jeito doce e me dar conta de que quero você me ligando todos os dias. Não me leve a mal, não quero expectativas do próximo beijo incrível, da voz macia. Eu tenho um coração enorme, meu bem, esse é o problema.
Eu penso tanto em você que já estou ficando enjoada dessa overdose de sorrisos bonitos, cheiro bom, cabelo macio e cara de malandro; me deixa, por favor. Você me persegue, me suga, me engole, me esmaga, me acaba, me torce, me escurrala, me sequestra, me empurra, me larga e eu fico toda bagunçada. Então, sai logo daqui, eu não aguento isso.
Meu coração não tá preparado pra essa avalanche de sentimentos que você me proporciona e muito menos pra culpa que você me deixa. Você faz o que quer, me tira a concentração, faz um drama de fim de noite, sai por cima e me manda embora. Por favor, em imploro, me deixa em paz e fique longe, da mente, do coração, do corpo. Não faz essa cara de 'você devia ter me esperado', não fala pra eu ligar, não atrapalha a minha vida.
Você é todo errado e eu me pego querendo errar mais um vez, então sai, não tenho tempo a perder. Já estou perdendo tempo né? Sai.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Tenha a certeza que nunca vou entender algumas coisas sobre relacionamentos e suas complicações, é mais que sentir. Mas de verdade, eu tô é cansada, só isso. Eu quero tanto uma coisa que cansei de correr atrás, que se dane, posso esperar!

domingo, 22 de agosto de 2010

Fico imaginando o dia que meu coração vai bater freneticamente de novo por alguém, e me pergunto se é você. O mundo tá todo revoltado, e eu tô cansada dos meus relacionamentos modernos e de ser sempre tão legal, e sorrir pra todo mundo e voltar pra casa com mil novos contatos e pessoas que me dão oi no outro dia que eu não tenho idéia de quem seja; depressão-popular. De verdade, eu tô com saudade já.
Acordei pensando em você, e fui ver se tinha mensagem. Confesso que amei você ter me ligado; geralmente eu sempre me faço de desinteressada, mas com você parece tão especial que eu fico parecendo tão chata do seu lado. Juro que repassei nosso beijo umas cem vezes antes de dormir. Cara, que beijo.
Eu sei que não ta fazendo mais sentido nenhum, mas, você tá me tirando do sério.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

E esse gosto de menta doce com cigarro que não sai da minha cabeça. Você é tão legal.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Você é pura mentira, pura invenção, imaginação total, uma junção de pedacinhos de coisas jogadas por aí, montado, planejado, wikipédia demais.
Você é invasão, criação, falta de respeito, perda de tempo, esteriótipo de nada, mania de gênio.
Você é mais um e quer ser o único, você é pouco e se acha tudo, você é negativo, menos um, despreparado, desproporcional, exagero total, você é o caos e se acha correto.
Você é um símbolo, desejo carnal, atração sexual mas é manjado demais, previsível, você é um teatro total.
Você se acha tão conquistador, arrebatador, cheio de si, arrogante, prepotente, perfeição, tão criação, filho de Zeus.
Essa segurança é tão frouxa, tão cheia de erros e falhas. Você é tão google.com.
Ah, se você soubesse como você é pra mim, ah se você soubesse. Você é tão...chato.
Outro dia mesmo eu estava comentando com um amigo, acho divertido esse lance de personalidade, observar como cada coisa que acontece na nossa vida contribui para formar cada partezinha do que nós somos. Uma coisa vai se juntando a outra, e a gente vai mudando, vai crescendo, de repente outra coisinha acontece e lá vem mais uma mudança.
Lembra daquele tombo de bicicleta? Pois é, agora você é mais atencioso. Lembra da bronco do seu pai? Agora você é mais obediente (ou mentiroso), e assim vai. As coisas não são fatos isolados, é tudo um emaranhado de situações que contribuem para formar uma pessoa totalmente única. Até as coisas mais simples nos moldam, mas as coisas especiais elas nos quebram e fazem de novo.
Nesse processo fiquei me perguntando das minhas últimas mudanças, de tão bruscas eu achei que fossem espirros e nem senti. Talvez esse tenha sido o meu mal, levar tudo como um grande espirro, tampar a mão com a boca e pronto, respirar fundo e deixar pra lá. Mudanças tão fortes que eu deixei passar o motivo, deixei ir embora sem tentar segurar e observar.
É nessas horas que eu me pergunto, se eu tivesse parado e observado melhor, como seria agora?

quinta-feira, 29 de julho de 2010

O que eu sinto quando eu estou perto de você é algo incontrolável, você percebeu? Eu nem percebo quando eu perco o controle e estou rindo das piadas que só nós dois achamos graça, e não percebo quando meu olho brilha junto com o seu, muito menos percebo quando já estou abraçada a você; ligação pouco comum a nossa. Você é o romance mais divertido que eu tenho, eu não te perteço, nem você a mim, mas quando estamos juntos é de corpo e alma.
A gente brinca de amor, você é meu melhor amigo e faz parte da família. Um dia a gente vai casar e ter dois filhos, você vai me chamar de 'meu amor' e eu vou te chamar de 'meu bem', a cama vai estar sempre quente e você vai ser meu, só meu.

sábado, 24 de julho de 2010

Você bem sabe que vontade é coisa louca, que entra como um sussuro pelo ouvido da gente, fazendo bater mais forte o coração e saindo no suor das mãos desesperadas. É como um túnel do tempo, você volta a ser criança, a ter sintomas de paixonite aguda, espera ao lado do telefone, sonha, imagina a sensação e masturba o seu cérebro de inúmeras possíbilidades de coisas boas, respira, transpira, suspira.
Tenho te chamado não de meu amor, e sim te necessidade imediata. Como se você fosse o meu plano de consumo a curto prazo, minha água cristalina, meu desejo mais pirado. Sinto-me disposta a cometer insanidades, pegar um avião até Londres, te amar debaixo do cobertor, em cima da cadeira, dentro do elevador. Te chamar de meu por uma noite, te ter na minha mente pro resto da vida. Meu sonho mais maluco.
Dizem que vontade só passa depois que a gente mata. Eu quero uma vontade prolongada, que não acaba. Se voce é meu orgasmo reprimido, quero que sejamos orgasmos múltiplos.

domingo, 18 de julho de 2010

Concluo que o que aconteceu à nossa história foi um caso de força superveniente, assim a gente anula a nossa culpa pelo resultado e fica tudo bem, rompe-se o nexo causal. Foi a posição das estrelas, foi o vento que estava frio demais e congelou nossos corações, foi o adeus forçado, o amigo embreagado, qualquer coisa, menos uma decisão pura e simplesmente nossa. Afinal, quem somos nós pra falar de amor? Dois beijinhos, aperto de mão, lá vamos nós outra vez.

sábado, 17 de julho de 2010

Preserve o essencial, viva só com o que faz bem; o que é descartável não acrescenta, o que traz dor diminui. Escolha um sorriso, um caminho bonito e siga nele até o fim. Faz bem escolher bem.
Mania engraçada essa a de dramatizar, eu ri sozinha aqui por que lembrei do tanto que eu te falava "para de drama, cara", e não é que isso pega? Pegou, peguei. Até aqui tudo foi definitivamente indescritível, não como uma coisa boa que não existe palavra capaz de descrever e sim como um gigante ponto de interrogação, como se minha mente gritasse 'POR FAVOR, ALGUÉM ME EXPLICA O QUE ACONTECEU', desse jeito, eu ri de novo lembrando como você se embananava todo tentando explicar alguma coisa, acho que você é um tremendo de um enrolado, falei.
Pior do que o drama é essa coisa de relacionar tudo a você, que não é nem de longe o ponto de partida que eu quero pra minha vida. Foi legal, interessante, especial posso dizer. Mas tudo é uma questão de escolha, você por ali e eu por aqui; eu sei que na tal na prática vai ser bem complicado, nós praticamente frequentamos os mesmos locais e temos os mesmos amigos babacas. Mas fica combinado? Nada de bagunçar os caminhos novamente, não quero parecer uma atriz de novela mexicana por muito tempo e perto de você isso parece contagioso.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Acordei com aquela sensação estranha de que finalmente as coisas começam a ficar no lugar correto. Sim, isso foi uma sensação estranha; eu estou acostumada com a desordem com que as coisas acontecem, a falta de sentido e o não-nexo, então, agora que tudo começa a ficar certo demais, eu estranho. Não é questão de tudo se encaixar, porque se eu for te falar com a minha sinceridade de sempre, eu preferia o nosso encaixe torto de antes, era mais quentinho. Mas agora as coisas fluem, fluem sem dor, sem pressão, sem a dúvida do que está acontecendo. Como é mesmo que as pessoas dizem? As coisas estão tomando o rumo certo.
Não estou aqui bancando a mulher forte pra você, até porque nunca fui boa em bancar nada; ora, que seja o que for. Mas eu também não posso negar que o final dessa bagunça toda que a gente aprontou tirou um peso enorme, não das minhas costas, mas da minha alma. Sem gritos desesperados, sem cartas de amor, sem músicas pra chorar e sem ressentimentos. Seguir em frente, sem ilusão. Achou engraçado eu usar a mesma palavra que você, não é? Ilusão, foi assim que você definiu o meu sentimento.
Mas, eu tô tranquila, não vê? A gente tem que parar de ver coisas onde não tem, evitar sentimentos mais fortes, sofrimentos maiores, perdas desnecessárias e histórias que ninguém quer ouvir.
Tenho um amigo que vira e mexe me diz "calma, como sempre, eu acho que ainda tem muito o que acontecer!", concordo com ele, mas não quero depositar esse muito que vai acontecer em você, em nós, nisso.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Precisando de um tempo, logo eu que odeio esperar, planejar, pensar e repensar. Dizem que a gente tem que fazer o que tem vontade; parafraseando, vamos quebrar a cara com classe! Talvez todas essas atitutes impulsivas que eu tomei até hoje tenham traziado você até mim, e agora todo esse lenga lenga de ter que parar pra pensar, pra fazer e pra falar. Odeio isso, você sabe que sim. Eu minto pra você, eu te engano, eu corro pra você e eu te quero muito. Dou um sorriso tentando te conquistar e no final finjo que está tudo bem; a gente supera.
Mas tudo tem ficado mais difícil, pode ser só uma fase. Que mania terrível que eu estou pegando, tento adivinhar o que vai acontecer. Caramba cara, é tão previsível. Mas eu insisto em possibilidades. Sim, é possível eu desisitr, sim, é possível você tentar. Doce ilusão, caro coração. Nós dois sabemos aonde isso vai dar, lugar nenhum.
Mas eu te quero tanto e você faz de propósito. Deixa eu te querer, deixa eu me apegar, faz um joguinho, me consquista, me enche de beijos, me domina, me leva pra cama e faz comigo um amor gostoso, sexo. Depois olha pra mim com a cara mais linda do mundo e fala 'ta tudo bem?'.
Só tenho que rir mesmo.

sábado, 5 de junho de 2010

Agora sim, isso era estranho. Eu que fico bancando a normal, a desprocupada, a que te deixa ir e te espera sem cobrar nada, não aguentei. É bem capaz que nesse exato momento você esteja matando a sua necessidade de contato físico com o sexo oposto com uma qualquer, que não gosta nenhum pouco de você e te acha só mais um bebado otário, e eu aqui, pensando nisso. Hoje é sábado, e eu não sinto a mínima vontade de sair de casa, aliás, fico imaginando o que você está fazendo agora, e nas frases de chapado romântico que você está dizendo para outra moça. Ai, que ridículo, muito melodramático. Mas tudo bem, todo mundo tem um dia fossa por um idiota que te tira do sério.
Eu tento não pensar, tento afastar você da minha mente, já que eu tenho mesmo uma mania assustadora de afastar de mim essas coisas que me tiram a força, que fazem eu fazer coisas bobas de amor de capa de revista, não gosto de ser patética, de me entregar sabendo o fim; o fundo do poço, baby. Então você me diz que eu sou medrosa, que eu penso muito em tudo, e que eu não deixo rolar. É verdade, eu adoro essa coisa que se chama controle, e você me tira do sério, então, não. Procuro outra coisa pra ocupar o pensamento, fingo estar apaixonada pelo seu amigo e banco a-mulher-que-supera-fácil-e-que-adora-ser-moderninha. Quer mesmo saber? Eu gosto tanto de você, que tenho vontade de vomitar; oh hell, isso é um pesadelo.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Feito quem precisa se convercer de tanta coisa. Não é bem assim, agora eu entendo. Fiz uma cara azeda quando você, com toda paciência e indignação do mundo, me dizia 'guria, não é assim que as coisas acontecem'. Eu sei que não, mas é complicado não poder decidir o momento das coisas. Esperar uma revolução no ar, um sininho tocar, borboletas no estomâgo, e coração a mil é muito mais difícil. No 1 + 1 é bem mais fácil, é só encarar os fatos, tudo ali, na palma da mão e cabe a nós decidir. Mas as pessoas, nós, temos a mania de querer transformar tudo em um encanto, num conto, numa história de cinema; e isso me chateia; gosto de ter tudo bem claro, e com corações em cima da minha cebça fica complicado, você sabe.
E não me olha assim, não é querer simplificar nada, é querer tornar mais real, mais racional; o amor não é se perder em frases românticas que exaltam a presença do outro e o 'eu não vivo sem você', isso não faz sentido. Amor é mais, é saber racionalmente que aquela pessoa, de alguma forma, pode te fazer feliz também. Me desculpa se eu forcei alguma coisa, mas não pense, nem de longe, que eu senti palpitações de amorzinho infanto-juvenil, não mesmo. Eu simplesmente gostava de deitar do seu lado e enquanto eu sentia o seu cheiro, eu ouvia sua voz 'você é muito engraçada'.
É, eu sou engraçada então.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Um dia desses acabei pensando em você novamente. Menino, você me provoca tanta coisa,e tudo é incerto, só tenho dúvidas. Olhei as mensagem, reli na mente a nossa última conversa, revi os gestos, tudo que fizemos na última vez (não consegui pular a parte da sacanagem, é muita química), mas, é sério, pareceu tudo tão certo, a coisa mais sensata. Necessitamos ficar separados, ficar perto demais nos tira a razão. Foi díficil mesmo decidir com o seu cheiro perto de mim.
Reafirmo "foi a coisa certa a se fazer", e eu me convenço, juro, só que você faz tanta falta, menino. Juro que se eu pudesse eu te beijava agora, a gente se abraçaria loucamente e deixaria rolar. Mas não dá, a gente não pode se perder assim, não pode deixar tudo acontecer, é melhor pra mim, pra você. Mas eu te quero, soa carnal, eu sei, mas você me provoca isso e não é o tempo certo. Mas não some não, fica por perto, te desejo muita coisa boa.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Tentava amenizar a falta; se sentia frustrada com o momento, e pedia "por favor, Deus, isso não", mas era inevitável, pura realidade; e isso que incomoda, a realidade, a vida e a morte.
Os primeiros dias foram feitos fumaça, e uma fumaça bem escura; comia pouco, dormia quando conseguia e chorava, chorava; "dor mais não existe", pensava inconsolada
Vazio. É assim que se difine? Tudo ficou vazio, e vez em quando se pegava viajando, olhando distânte e lembrando dos lisos cabelos claros, dos lindos olhos verdes e da risada mais pura. Ela era incrível, e deixou um vazio. Então era assim agora? De uma vida cheia de tudo, aliás, de uma vida só fica o vazio? E pra onde foram os abraços? os beijos? os segredos? as noites de conversa? os planos? Pra onde foi tudo isso? Teve a impressão de que tinha tudo sido jogado num fundo e enorme buraco, mas sempre esbarrava com alguma dessas coisas por aí, e lembrava, sonhava e voltava a chorar em tom de desespero. Era a verdade.
O cheiro de quarto de hotel foi sumindo com o tempo, suas coisas foram embora meio que rápido demais assim como ela, "os bons morrem cedo" diria Renato Russo, concordava plenamente, ela morreu cedo e tinha certeza de que era boa. Só restou o vazio, o nó na garganta e o rosto salgado e o mais importante, a lembrança que não morre.
Você faz tanta falta, querida.
Queria te falar uma coisa bem bonita neste momento, uma destas coisas que marcam, você sabe não é? Mas eu só consigo concordar. Fica bem.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Agora vai embora, cansei também. Isso é um jogo? Você conseguiu ganhar a minha apatia. Essa brincadeirinha que você vem fazendo já esgotou toda a minha pasciência, decida-se; por que, a meu ver, você está pior do que uma moça na TPM, não sabe o que quer, ou sabe e finge que não. Pára com essa postura ridícula e olha nos meus olhos, mostra realmente quem é você. Quando eu disse que não gostava de respostas subjetivas, eu não estava mentindo, é sério; essa coisa de momento, de agora sim amanhã só Deus sabe já me irritou o suficiente pra começar a te ignorar.
Não queria que tudo ficasse assim, eu disse desde o começo, mas você insistiu em levar essa história toda adiante; agora eu te pergunto: pra quê, meu bem? Agora, vamos ser sinceros, ambos sabemos que não ia dar certo, eu até comentei isso com você. Mas essa falta de educação agora não, não vou correr atrás de você, se é isso que você está pensando, relaxa, estou em paz. Então, por favor, para de jogar; esse jogo já acabou faz tempo.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Ontem quando eu olhei nos seus olhos, enquanto a gente se beijava e ria de alguma coisa estúpida que algum de nós tinha falado, eu vi. Eu vi aquilo que eu estava temendo tanto, me previnindo tanto. A doçura, eu diria. Por que pior do que ver o sentimento ali, intacto; é ver o encanto, aquilo que te atrai. Agora temos duas opções. Eu disse "temos"? Talvez isso caiba mais a mim. Só basta escolher, ou manter ou conter. Mas, como eu disse, parece burrice dizer não quando no fundo se prefere um sim. Todos estamos sujetos à catástrofe que é o amor, e não me chame de estúpida; você sabe que isso é verdade; uma calamidade! Então, por favor, não me olha assim, não me abraça assim, não me beija desse jeito, não me puxa pra dentro de você como você vem fazendo nos ultimos dias. Eu confesso que não tem sido só sua culpa sua, eu também te quero mais. E, olha, acabo de receber uma mensagem tua. Não entendo, a gente precisava de espaço pra não se perder tanto assim. Dois completos perdidos. Não sei se seria ignorância não se machucar, ou se seria ignorância não viver pra não se machucar.
Ontem você me disse que eu to te deixando louco. Isso é recíproco, viu

terça-feira, 20 de abril de 2010

Essas reviravoltas que o mundo dá e que refletem nos nossos corações nos pegam tão de surpresa. Eu não quero um novo amor, não espero isso de você, não espero isso nem mesmo de mim; complicado mesmo é evitar. A gente diz que não quer se envolver, mas o que a gente está fazendo? O seu cheiro me fascina, e eu fico feliz com a sua voz no meu ouvido, assim como eu vejo que você sente prazer em estar perto de mim, e que o beijo às vezes fica intenso de mais, e então a gente respira e pensa; calma, vamos com calma, lembra? Mas a sua pele me suga pra perto de você, e eu fico arrepiada quando você me dá um beijo no pescoço, e quando você me pega no colo. Que prazer é esse? Tudo ficou meio insano ultimente; contato demais eu diria; no pele a pele a gente se dá bem. Não costumo pensar em você de forma apaixonada, já aprendi a me controlar; mas eu acho divertido encontrar seus fios de cabelo pela casa, ou receber suas mensagens; você é divertido, bobinho. Mas isso é perigoso.
"Relaxa"

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Realmente não entendo as pessoas; ultimamente eu repito e repito inúmeras vezes "Gente, se esforcem um pouco, façam alguma coisa da qual vocês se orgulhem, sendo boa ou ruim". Parece que ninguém se arrisca mais, todo mundo deixou de fazer as loucuras que fazia para se fechar em um mundinho tão sem graça, sem sal, sem nada. Eu gosto é da emoção; e não vejo nenhum problema nisso. É estúdio viver se não for pra conquistar grandes coisas, fazer viagens inesquecíveis e tomar algumas atitudes bestas. E eu não entendo porque que julgam alguém por causa disso, de fazer sem pensar; desde quando a gente é obrigado a calcular tudo?
Quando me perguntaram um dia, qual era o tamanho do meu amor, eu não sabia dizer; isso é abusurdo ,quem mede o amor? que mundo é esse? Antigamente era tudo muito mais fácil, imagino eu. Hoje não, todo mundo acha que o racícionio lógico e a certeza devem fazer parte da nossa rotina; e onde fica a surpesa nisso tudo? o choque? O impulso que nos leva a conhecer algo que a gente nunca imaginaria nem a chegar perto? Tudo tão calculado, tão chato. Não pense que eu não me importo com nada; claro que eu me importo; mas resolvi pensar mais em mim agora. Em fazer tudo de uma forma diferente que valha a pena relembrar.
Sempre tem uma surpresa ali, na equina do caminho.

quinta-feira, 11 de março de 2010

A pior coisa do amor é quando a gente descpbre que se apaixonou; parce como um caminho sem volta que você mesmo escolheu. É um caso que nunca vai dar certo, você sabe, permite-se e quebra a cara. E ainda temos a coragem de dizer que foi um amor. Coragem sim, pois só um idiota pra afirmar que está apaixonado.
Hoje eu chorei como uma mulherzinha, e nada ai mudar esse fato e uma frase odiante.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Uma maneira de aceitar as coisas e de fugir de tudo é imaginar o que aconteceriam se essas coisas fossem matemáticas, concretas. O mais difícil de lidar com pessoas é que lidamos com sentimentos, é vulnerável demais. A gente não calcula quanto de sentimento expressar, a gente só respira e sente. Então um dia você acorda com aquela sensação pesada, de sentimento demais; e fica com raiva de não conseguir subtrair nada, o peso só aumenta.
É engraçado ver as coisas dessa maneira; não seria tão engraçado ter tudo sob controle, mas seria menos desesperador.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Quem nunca quis tanto algo que fechou os olhos e desejou tanto, sonhou com aquilo e imaginou, aí quando abriu os olhos percebeu que estava sorrindo sozinho com aquela cara de bobo? Sonhar com algo é isso, é querer com tanta força até poder sentir o gosto.